domingo, 13 de novembro de 2022
E novidades?
sábado, 28 de novembro de 2020
Tão diferentes...
Como é que duas crianças, irmãs, mesma mãe e mesmo pai, geradas no mesmo útero, alimentadas por um cordão umbilical cujos 70% da alimentação era chocolate, podem ser tão diferentes uma da outra?
A L., foi a primeira. Deu noites horríveis enquanto recém-nascida, cólicas, manhas e afins. Depois passou-lhe e foi um anjo até aos dias de hoje. Muito meiguinha, não faz mal a uma mosca. Podem-lhe fazer tudo, e ela nem reage (o que também não é bom), sai mesmo à mãezinha dela que era tal e qual, e continua a ser.
A V. quando nasceu, foi um anjo, se deu 3 noites más foi muito. Cólicas quase não existiram, ou então foi a experiência que eu já tinha, que me levou a prevenir essas malvadas. Toda eu me gabava de ter uma bebé tão calminha e me deixava dormir. Saíu tudo ao contrário. Hoje com 16 meses, chora quase de hora a hora durante a noite, por nada, fome não é, chucha não é, qual recém-nascido. É tão mau, que a vontade de ter o terceiro filho quase (QUASE) desapareceu.
É má c'umás cobras. Bruta que só ela, chora o dia todo, só porque sim, só porque existe. Está mesmo zangada com a vida.
Todo este panorama levou-me a fazer um estudo, e cheguei à conclusão de que V. tem genes de sua madrinha, que também ela era má c'umás cobras e tão bruta que estragava tudo em que mexia. Aliás, ela foi tão ''difícil de criar'' que hoje diz não querer ter filhos, tal é o medo que saiam a ela.
Com a S., madrinha, passei tanto tempo da minha vida, antes da escola, durante a escola, passagens de ano, férias de verão, semanas em que os meus pais iam para a terra e eu não queria ir, que acabei por ficar com genes dela, embora só se manifestem em filhos. Note-se que S. já tinha um afilhado antes da V. que é tal e qual.
Por isso, antes de escolherem madrinhas e padrinhos para os vossos filhos, consultem o histórico da sua infância, pois têm fortes probabilidades de terem filhos iguais, mesmo não sendo da mesma família.
Nota: Se o Instituto Nacional de Estatística, me quiser contratar para dar continuidade ao Estudo, encontro-me disponível, mediante 2 meses de espera para resolver a minha vida actual. 😁
domingo, 18 de outubro de 2020
O poder das palavras II
Quando passo o tempo todo a dizer que quero o meu bebé recém-nascido de volta, que a V. está a crescer muito depressa, que tenho saudades, etc. etc., não é suposto Deus Nosso Senhor Jesus Cristo, fazer com que ela volte a acordar de 3 em 3 horas durante a noite, qual recém nascido com 3 dias.
É que a pessoa agora trabalha, JÁ NÃO ESTÁ DE LICENÇA, maneiras que agora a coisa custa mais, a pessoa enerva-se, grita, vai lá meter a chucha, ou alimentar, depois chega à cama e tem dificuldade em voltar a adormecer, quando finalmente consegue adormecer novamente, o despertador toca e a pessoa ignora-o sem querer, tendo em conta a noitada que levou a fazer piscinas entre quartos.
Tendo em conta o panorama, se calhar é mesmo melhor parar de ter filhos, que esta miúda portou-se melhor que a irmã em recém-nascida, mas agora parece estar a comportar-se mesmo como tal. Com 15 MESES !!!
O poder das palavras
Quando, nos últimos dias do ano, partilhei a minha história do nódulo da mama, acrescentando que uma das resoluções de ano novo seria deixar de ser Hipocondríaca, não era suposto deixar de o ser, para passar a ser Covidocondríaca. É que a pessoa até tem vontade de deixar de pensar em doenças, mas vem o Covid e a pessoa não consegue evitar de pensar no dito a toda a hora.
Sei que estamos em Outubro, mas vá, em 2021 quero voltar a ser hipocondríaca.
(É uma dica para ti, Covid19)