Desde início que a L. dizia querer uma mana, e nunca um
mano, por isso comecei desde cedo a prepará-la para o facto de poder ser um
menino. Que não, que tinha de ser uma menina, e eu insistia, que não podíamos
escolher, e cheguei a dizer-lhe que se fosse um menino, melhor, pois, as meninas
são más e invejosas (tal era a certeza que era um menino).
Lá se foi
conformando.
Começamos a arranjar nomes, todos eles munidos de apelidos, que não
os nossos, como já aqui falei anteriormente.
Às páginas tantas, já nem se colocava a hipótese de ser menina.
No dia em que soube o sexo, disse-lhe:
‘’- Então queres um menino ou uma menina???’’
‘’- Um menino…’’
‘’- Mas é uma menina!’’
-‘’ Não mãe, não podemos escolher. É um menino.’’
-‘’Não L., já temos a certeza, e é uma menina, assim já pode
dormir contigo.’’
-‘’Sim, se fosse um menino, nem pensar que ia dormir comigo.’’
E assim se evita comprar um T3.
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