terça-feira, 22 de janeiro de 2019

E afinal estava enganada ...



Este pequeno ser humano que habita dentro de mim é de género feminino.

Fiz a Eco4D para saber o sexo e lá estavam 3 risquinhas, sem conteúdo volumoso, o que comprova a inexistência de uma pilinha.

Chorei de emoção pela primeira vez neste processo, porque até aqui eram só ansiedades com esta e aquela doença que pudesse aparecer, o que impedia o surgimento de lágrimas.

E agora que já sei, sejamos honestas, eu queria MESMO uma menina, por isso andei este tempo todo a mentalizar-me que era um menino, para me conformar. Mas não, não me consigo apaixonar por roupas de menino e muito menos quando vejo carrinhos e pistolas no corredor dos brinquedos. Seria tão amado e desejado como uma menina, mas… uma menina, Meu Deus, é sempre uma menina.

Com isto consegui negociar o meu útero e não o irei fechar à chave, porque isto de ter 26 anos e dizer acabou-se, é muito complicado para o sistema nervoso da pessoa.

É ir relembrando que o próximo pode ser o tal menino que o outro interveniente do processo tanto anseia.

Mas se for uma menina, pela terceira vez, tanto melhor, que a gente quer é meninas para encher de acessórios decorativos no topo do crânio. E o meu útero continuaria em leilão até ter idade fértil.

Era isso e o Euromilhões.

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