segunda-feira, 30 de setembro de 2019

A experiência em televisão



Tudo começou quando, em Abril, grávida da V., decidi ir com a L. fazer um casting a um canal generalista da televisão portuguesa.

Tirou fotos. Tudo muito bem.


Passadas algumas semanas lembrei-me: ‘’Espera lá, e se eu inscrevesse já  a V. para quando nascer?? Com sorte ainda vai nascer num parto em alguma novela!!!’’

E assim foi, liguei para lá e referi que ia ter uma bebé recém-nascida em Julho e estava interessada em pô-la a render emprestá-la para fins profissionais.

Disseram para ligar quando nascesse. E eu sem saber como iria ficar após o parto. Nem sabia se eu ia sobreviver ao parto sequer.

Cerca de um mês antes do nascimento, recebo um e-mail a solicitar bebés recém-nascidos bla bla bla. Fiquei cheia de pena, pois ainda faltavam 4 semanas para eu ter a minha bebé recém-nascida.

Ainda assim, chata que só eu, respondi que iria ter uma dentro de semanas. Ninguém me respondeu.

E eis que a V. nasce no dia 8 de Julho, e dia 11, dia que tivemos alta, recebo outro e-mail a pedir bebés recém-nascidas meninas para uma produção, no dia 15. Ora, eu, que até sobrevivera ao parto e de boa saúde física e mental, respondi logo todos os dados que pediam da bebé e agendei hora para o dia 15.

Cheguei lá, tirou fotos e disseram-me logo que seria para gravar no dia seguinte, dia 16.

E lá fomos nós, todas contentes. A adrenalina de respeitar horários que nos eram impostos, a responsabilidade, tudo, quase que tive saudades de ir trabalhar, com tamanho aparato, visto que já não tenho de cumprir horários e andar a correr desde o ano passado. Mas não, as saudades do trabalho são pura ilusão.

Entretanto vamos ao canal da concorrência ver se há alguma coisa, que isto o importante é descontar para a reforma precocemente.