domingo, 30 de dezembro de 2018

Será que os há?



Se há coisa que me desilude é a experiência que tenho tido nos centros de saúde da minha área de residência.
É que não consigo mesmo recordar-me de nenhuma ida ao mesmo, em que não me tenha enervado.
Vou então partilhar algumas situações: as mais graves. Porque na verdade, são muitas.
Certa manhã, acordo e deparo-me com uma borbulha no braço que tem todo o aspecto de varicela. Uma bolha com água lá dentro. ''Meu Deus, isto é uma vesícula, bora já para o centro de saúde, mas como raio terei apanhado isto???''
Cheguei ao centro de saúde, dirigi-me às Sras. Enfs. que não sabiam bem o que dizer perante a situação. Pois, a única vesícula que tinha era a do braço, já nas costas, eram borbulhas como se de acne da puberdade se tratasse. E elas não sabiam.
''Aqui não pode ser atendida, pois, não há médicos, e os que há já estão cheios.''
Enervada, fiz 46km, ida e volta, até ao hospital onde trabalho, num dia de folga, afim de perceber de que doença estava eu a padecer. Fui atendida e era a dita varicela, o médico medicou-me devidamente, Deus o abençoe, que praticamente não tive sintomas nenhuns, graças ao Aciclovir. Mas avisou-me que tinha de ir na mesma ao centro de saúde para que me  passassem a baixa, pois, não podia trabalhar, e ele não a podia passar.
Respirei fundo.
Lá foi a desgraçada enervar-se para o centro de saúde, onde levei a mesma resposta. Expliquei que já tinha um diagnóstico e só precisava de uma baixa. Que não, que viesse no dia seguinte de madrugada para a fila, sob pena de não conseguir consulta. Até porque, só há consultas para doentes sem médico, às Terças e Quintas-Feiras. O que significa que é preciso ter sorte para se adoecer nas vésperas destes dias, caso contrário, somos capazes de falecer.
Portanto estavam a mandar a pessoa com varicela para o meio das outras pessoas, para os contagiar também, quiçá. Não fui. Fui a outro centro de saúde da zona, à SAP. Tive mais sorte. Mas estive rodeada de muitas criancinhas, que isto o que importa é que a pessoa vá para as filas.
Fiz uma reclamação, à qual nunca obtive resposta.
Há uns tempos também a minha mãe se dirigiu ao mesmo, de onde teima em não sair, quando tem um Subsistema de Saúde que lhe permite ir a Clínicas por valores mais baixos que no centro de saúde, mas a mulher é teimosa. A médica (dos utentes sem médicos) passou-lhe então as requisições para os respectivos exames de rotina. A minha mãe foi à tal Clínica onde vai todos os anos e eis que aquela requisição não podia ser utilizada naquela Clínica. Lá regressou ao centro de saúde solicitando à médica que lhe passasse outra requisição, pois fazia os exames naquela Clínica à mais de 20 anos. Que não, que se ela tinha o Hospital de residência onde podia fazer os exames (claro, quiçá daqui a dois anos, segundo as listas de espera), não tinha de lhe passar outra requisição. Eu estava presente. Não gostei da abordagem, porque considero que o utente pode ir fazer os seus exames onde quiser, era o que faltava ser a médica a decidir. Continuou a dizer que era caprichos, mas acabou por passar a requisição, muito mal-humorada. Serviu-me de argumento para voltar a persuadir a minha mãe a procurar um médico de Clínica Geral, utilizando o Subsistema de saúde a que tem direito. Mas não.  
Agora quando engravidei fui logo ao centro de saúde, solicitando as consultas de saúde materna. A Srª Administrativa perguntou-me se iria ser seguida no Privado. Eu disse-lhe, que queria ver se não (uma vez que o comum cidadão tem direito a algo chamado Sistema Nacional de Saúde). E a Srª responde-me que ali não há Saúde Materna, tinha de ir para outro centro de saúde vizinho. Esfreguei as mãos de alegria. Finalmente ia ter um bom médico. Mas eu não entendo. Ou sou eu que tenho expectativas muito altas... ou não sei. Entristece-me, mas eu não consigo. É que vai da má-educação das Sras. Administrativas, quer comigo, quer com outra pessoa qualquer, até ao médico, que não sabe fazer contas às semanas de gravidez e é igualmente arrogante.
Preocupa-me que seja um problema meu. Mas sei que há por aí bons médicos de centro de saúde. Por favor, levem-me a algum. Mudo de casa se for preciso.
*centro de saúde com letra pequena ao longo do post, derivado à importância que tem para mim.

sábado, 29 de dezembro de 2018

Os nomes



Ainda antes de engravidar, por vezes questionava a L. quanto ao nome que gostaria de chamar a um(a) irmão(ã) que viesse a ter. Claro que as respostas eram sempre no feminino, porque, nem sequer colocava a hipótese de poder ser um menino.
E a primeira resposta que obtive foi: Clementina.
Ora a minha avó paterna chamava-se Clementina, mas a L. não a conheceu, pois nasceu alguns anos após a minha avó falecer. Constatei então que era por ver muito Ruca. E a amiguinha ou baby-sitter do dito cujo, chamava-se Clementina.
De quando em vez, lá voltava a perguntar, e quando não era Clementina, eram nomes de irmãzinhas de amigas.
Já mais tarde, quando lhe contei da boa-nova, voltei a perguntar e eis que a resposta é: Brilhantina. Que é nada mais, nada menos, a vizinha dos meus pais, do 1º Dto. E a Lia tem tamanha adoração por ela, que não se importaria nada de reproduzir o seu nome, na irmã.
Mas como a rapariga não é de ideias fixas, já mudou outra vez de ideias e agora já é Carlota.
Tenho para mim que se vai lixar à grande e vai sair daqui um ser humano de género masculino. Mas é só um palpite.

E o Mundo pára quando a L. pergunta...



-"Mãe, onde está a mamã desse bebé???"

15 segundos de silêncio.

-"Sou eu L., a mamã vai ser mamã deste bebé também"
-"E eu sou a mana"
-"Exacto, agora só falta descobrir quem é o pai!!!"

*Brincadeirinha*

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Como partilhei com a L.



Contei à L. muito cedo, contra a vontade do N., que por ele, só lhe contávamos quando o rebento tivesse tipo... dois anos.
Mas eu não aguentei a certo dia estávamos as duas na sala a ver televisão e eu disse-lhe:
- "Olha sabes uma coisa? A mamã tem um bebé na barriga"
Ela ficou muito contente, quis mexer (na gordura, pois eram apenas 6 semanas) e quis dar beijinhos.
Depois gritou para a cozinha, onde o N. estava, como se a dar uma grande novidade:
-"Oh paiiii, a mãe tem um bebé na barriga..."
-"O quê????? Tem o rei na barriga???"
-"Um bebé na barriga..."
-"O rei na barriga?"
E desde então o querido paizinho nunca mais se calou com o "rei na barriga"!!!
Nos entretantos, a L. passa o tempo todo a perguntar quando é que o bebé nasce.

Ah, e já me esquecia... Ela quer que seja uma menina. Não sei como resolver o problema caso apareça um menino na vida dela.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

A surpresa



No dia dos meus anos, em Novembro, decidi dar a notícia aos amigos que comigo iriam jantar. Tirei fotocópias da Ecografia e coloquei num envelope com a mensagem de que se sentissem especiais, pois seriam os primeiros a saber.
A S. e a C. já desconfiavam, não me conhecessem desde que ainda tinha dentes de leite.
A mensagem do envelope da S. e do D. era especial, pois, nela constava o convite para que fossem os padrinhos deste novo ser. A S. no dia anterior tinha me dito, desconfiada, que se fosse isso, que não sabia se aceitava ser madrinha de outra criança. As lágrimas que eu verti ao ler aquilo. ''Então mas eu ainda nem disse que estava grávida, porque raio está esta mula mulher de Deus a dar-me esta resposta???''
O convite mantinha-se, e nele constava também a informação de que havia tempo para dar respostas, pois, sei que se trata de uma decisão com muita responsabilidade.
Nem esperei duas horas, pois, a boa notícia foi prontamente partilhada connosco. Aceitavam ser padrinhos.
E com isto, esta história passa a ter um novo final feliz.
E eu posso respirar de alívio.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

8 Semanas, 4 Ecografias... Uma boa proporção.



Com 8 semanas, marquei uma ecografia, que tinha pedido logo no inicio ao médico de família, e estava a espera do momento mais adequado para datar a gravidez, com a finalidade de alterar, ou não, a data da ecografia das 12 semanas, que já estava marcada também.
Como se tratava de uma ecografia endovaginal ''normal'' e não obstétrica, foi realizada por uma Técnica de Radiologia e não por um Médico. Nada contra. Excepto quando as pessoas se esquecem de ser humanas.
Entrei para a sala de exame, não pude ver imagens, não pude ouvir o coração, só ouvi a Técnica a dizer que há batimentos cardíacos e que o pequeno descolamento se mantém.
''Tem estado em repouso?''
''Sim''
''Mas não está a trabalhar?''
''Não, estou de baixa porque faço muitos esforços no trabalho''
''Toda a gente que trabalha faz esforços...''
E foi aí que ponderei se faria uma reclamação ou se respondia: ''a Srª por exemplo não faz''
Primeiro porque não lhe pagam para dar opinião, nem eu a pedi.
Quando questionei qual seria a idade gestacional, respondeu que tinha de ir à NET ver a tabela, pois não sabia analisar. E depois lá me disse com maus modos que eram 8 semanas E MEIA. Gostei muito do ''E MEIA''.


terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Compro um ecógrafo para ter em casa?



Aguardei duas semanas para deixar o bicho desenvolver e fiz uma nova eco.
Só mesmo para ter a certeza que estava a crescer.
Muito bonito. 6 semanas e 4 dias, agora é normal ter umas dores, tem aqui um pequeno descolamento de saco, uma coisa mínima, não perdeu sangue??? Tem de repousar.
O quê??? Um descolamento??? Um aborto espontâneo a qualquer momento??? Mantive a calma, como se não fosse nada comigo, e como se isto não fosse nada. Porque na verdade ia ficar tudo bem. Só tinha de ficar.
Agarrei-me ao facto de não ter dores nem perdas de sangue, para desvalorizar a coisa, embora soubesse que existia.
Infelizmente tive mesmo de ficar de baixa tendo em conta o esforço que a minha profissão exige.

domingo, 23 de dezembro de 2018

Boas notícias...



Não chegou a passar uma semana desde a ecografia, voltei à urgência para confirmar a tão esperada noticia, a ver se já havia bichinho à vista.
Novamente 4 horas à espera, e quando fui atendida, a médica explicou-me que, caso não conseguisse ver nada, tínhamos de repetir o Beta. MEDO.
Mas lá estava o dito cujo. O saco gestacional já se apresentava e no seu interior já se conseguia ver a vesícula vitelina, sim, porque caso não desse para ver (que era normal), eu de certeza, que estava com uma gravidez anembrionária. Consegui poupar alguma ansiedade. Perguntei qual seria a idade gestacional. Umas 5 semanas. O meu calendário menstrual dizia-me 6, mas este atraso de uma semana deve-se à ovulação ter sido tardia.
Não gravidez ectópica ✓
Não gravidez anembrionária ✓
Não gravidez não evolutiva ✓

Vamos seguir para o próximo drama...

sábado, 22 de dezembro de 2018

A hipocondria a estragar tudo... again



Após dois dias do tão esperado positivo, o meu pequeno encéfalo achava que não podia ser, lá agora a correr tudo bem, nem pensar, há aqui algo errado. Então meti na cabeça que tinha uma infecção urinária, e meu Deus, antibióticos na gravidez, ainda por cima no inicio era só o plano perfeito para estragar tudo. Tinha um ou dois sintomas e bora lá fazer uma análise à urina. Estava tudo bem. Então só pode ser ginecológico... Temos de ir já à urgência, que isto nunca se sabe, e quanto mais depressa se tratar, melhor.
Cheguei, fiz a admissão, fui à triagem e vá de aguardar 4 horas, porque afinal de contas o meu caso era o menos de todos os que, infelizmente, lá estavam. Quando finalmente fui atendida, fui observada e realmente estava tudo bem. Mas... já que cá está vamos fazer uma eco. E eu fiquei maravilhada de todo. Ia ver a bolinha preta com 5 semanas como tinha visto a L. com a mesma idade gestacional.
A médica introduziu o ecógrafo... e nada... nada de bolinha preta. Nada de nada. Ah e tal isto ainda deve ser muito inicial, vamos fazer um Beta HCG e por momentos vi o meu testinho com a discreta linha cor de rosa a valer 0, porque, onde raio estava o bichinho???
Mais 2 horas à espera. Beta HCG positivo, mas muito baixo, o que justificava a fase inicial.
Venha cá para a semana para confirmar.
Isto passou-se numa sexta-feira. E nesse fim-de-semana eu tive todas as doenças e mais algumas. Desde gravidez ectópica, até algum tipo de tumor que desse testes positivos!!!
Porque afinal de contas, a pessoa é que sabe!

E afinal foi desta!



Afinal só tenho coisas boas a dizer dos testes de ovulação, porque afinal se não fossem eles, a pessoa continuava a tentar mês após mês, muito ansiosa.

O dito cujo estava atrasado, como sempre, e a pessoa, extremamente ansiosa, vai a correr comprar um teste de gravidez. Só tinham passado 9 dias após o teste de ovulação positivo. Mas, gravidez que é gravidez, dá logo positivo.
Deu negativo.
A pessoa ficou triste, muito triste. Pela primeira vez, em 10 meses. Porque afinal de contas, o pensamento nos meses anteriores era sempre: Não faz mal, será no próximo.
Mas desta vez foi diferente. Porque havia um teste de ovulação positivo, e porque raio a coisa não se deu????
O ''Quero muito'', foi trocado por ''Porque não está a acontecer???''
O dito cujo continuava atrasado e comentei com a S. que tinha feito um teste à uma semana atrás que dera negativo e agora tinha vontade de comprar outro. A S. aconselhou-me a esperar mais uns dias. Claro que não esperei. Foi logo mal saí do trabalho. Mas desta vez aguentei-me até à manhã seguinte para fazer com a 1ª urina da manhã, como manda a lei.
E na manhã seguinte... eis que a segunda linha cor-de-rosa dava o ar da sua graça, embora muito discreta.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Os dias anteriores à ecografia do 1º Trimestre (5ª eco)




A pessoa nesta fase não sente nada. Como é normal. A pessoa já não tem dores nas maminhas nem enjoos.
A primeira pergunta é...
... Será que o coração do pequeno bicharoco ainda bate???
Confirmando-se que o bicharoco está vivo, segue-se outra pergunta. No fundo a mais importante...
... Será que há malformações???
Após realizar a ecografia e confirmar que está tudo bem, só nos resta aguardar até à véspera da próxima, onde um novo drama estará à nossa espera.
E começa de novo.


quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Os testes milagrosos!



A meados de Outubro, comprei os testes de ovulação ClearBlue, dos quais tão bem já tinha ouvido falar, e que resultou e mimimi...
Fiz quando achei que estava na ovulação, o primeiro lá veio com a carinha triste, contaminando-me com a sua tristeza e imaginando que, se calhar, nem estou a fazer ovulação, imagine-se, e quiçá, esteja com uma menopausa precoce. Tudo porque a pessoa tem ciclos muitoooooo longos.
No dia seguinte, a carinha já estava sorridente, e no dia seguinte idem aspas.
Mas a pessimista sempre a pensar que não, que aquilo não se ia dar na mesma, porque afinal de contas, a pessoa, mais de que nunca estava extremamente ansiosa, desta vez chegara ao cúmulo de fazer os ditos testes, tal era a ansiedade.
Era muita coincidência ser desta !!!

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Quando a ansiedade é inimiga... ou não... II



Após ver largos meses a passar e perdendo as esperanças, sim porque a pessoa já não vai para nova e está-se a acabar o tempo... ( claro, faltam só, tipo, 25 anos até ter a idade da suposta menopausa, embora isto varie em cada mulher),  é inevitável controlar a ansiedade.
No entanto, não acho que a ansiedade tenha de ser sempre desculpa para estas situações.
Estou a ser ingrata, muito ingrata, porque infelizmente há casais que tentam anos, décadas e muitos que nem sequer chegam a conseguir. Mas esses sim, têm problemas graves, que os inibe de conseguir concretizar o melhor sonho do Mundo, porque para eles, não passará de um sonho.
Mas como dizia, a ansiedade não pode ser desculpa para tudo. Há muitos outros factores que podem condicionar uma ovulação, uma fecundação e até mesmo uma nidação.
Volto a repetir, que lamento e envergonho-me de ter sido tão ingrata estes meses todos ao pensar em infertilidade, em pensar marcar uma consulta, quando o que eu menos tinha era paciência para esperar.
Mas esperei. Não tive outro remédio.

Quando a ansiedade é inimiga... ou não... I



Passou o 1º mês, passou o 2º, passou o 3º e por aí fora, e nada de 2º tracinho, foram centenas de euros gastos em testes de gravidez, de ovulação e afins. E nada.
A pessoa até sabe que não fez o que devia, e não marcou consulta no Ginecologista antes, como hipocondríaca assumida, falhou bastante neste ponto, acreditando piamente que é saudável e seria só estalar os dedos. Só que não.

Entretanto, mesma pessoa do parágrafo anterior, começa a pesquisar sobre possíveis doenças associadas à infertilidade e todo um mundo novo de doenças é descoberto pela mesma. A pessoa fica com medo e ignora a pesquisa.

Nos entretantos, a pessoa marca finalmente a consulta de Ginecologia, já em Julho, findos 7 meses de tentativas. Ora, tudo dentro da normalidade, isso é ansiedade, adeuzinho e compre estas saquetas que diz que ajuda.
E a pessoa vai contente para casa desejosa de começar a tomar as saquetas, que só sabem a... horrivelmente mal.
A pessoa toma durante uns dias, esquece-se noutros e apercebe-se que talvez, as ditas não passem apenas de industria farmacêutica e pára de as tomar, que isto há-de dar-se sozinho. Sim, porque a pessoa é que sabe.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Pós lavagem cerebral...



E eis que o dia 1 de Janeiro havia chegado e a ansiedade de saber se a lavagem cerebral tão bem exercida ao longo dos meses tinha surtido efeito, era imensa.
Claro que, pessoa extremamente perspicaz que sou, só podia ter concluído a tarefa com sucesso e o SIM chegou finalmente.
MEU DEUS, nem podia acreditar. Iríamos ter um bebé, a L. iria ter um irmão e tudo seria perfeito.
Mas claro que nem tudo correu como queriamos queria...

domingo, 16 de dezembro de 2018

Como tudo recomeçou!!!



Tenho ideia que a ideia me começou a surgir quando a L. deixou as fraldas, a chucha, e o biberão e eu me questionei: ''-E agora? Quem é o meu bebé???'', e a vontade de voltar a ter um bebé apoderou-se de mim, eu, que dizia que o segundo filho, só aos 30!
Mandei a ideia para o ar num domingo à noite quando regressávamos a casa, algures no Verão de 2017, e fui quase agredida (hipérbole, não denunciem à APAV) pelo N. após tamanho desejo demonstrado. Que não, que há objectivos a concretizar antes, que não sei quê, não sei que mais. Engoli em seco, ignorei e aí começou uma longa lavagem cerebral.

Tornei-me tão chata que o rapaz, coitado, viu-se obrigado a calar-me de alguma maneira, então certo dia chegou e disse: ''- Ok, no final do ano falamos sobre isso''
Passei o resto dos meses a desejar que chegasse o ultimo dia do ano, como se de uma criança a desejar o dia de Natal se tratasse.

E tudo recomeça...




...quando duas risquinhas cor-de-rosa aparecem num pequeno visor !
E toda uma excitação nos consome após percebermos que vamos viver tudo outra vez, a melhor coisa do Mundo está de volta, a gravidez.
E os enjoos. Que desde cedo se mostraram fiéis à minha pessoa e vieram em grande mostrar quem manda!!!


segunda-feira, 19 de novembro de 2018

O que andamos a fazer durante esta ausência...

Ora bem, então diz que foram três anos e meio sem dar sinais de vida, um blog abandonado, em que moscas pairavam sobre ele.

Digamos que foram anos muito produtivos, em que houve uma separação, uma reconciliação seis meses depois, a compra de uma casa, decisões importantes e uma criança JÁ com quase quatro anos. (ainda no ultimo post sobre ela, tinha acabado de furar as orelhas). 

Esta criancinha de Deus, está crescida, fala que se desunha, exige que se lhe peça por favor, para tudo e mais alguma coisa, extremamente bem educada (benza-Deus), adepta das novas tecnologias, como qualquer criança de hoje em dia, já não usa chucha, nem fralda... de dia!

Por enquanto o único problema é que a mula dum corno miudinha ainda mija urina na cama durante a noite!!!

Sei que dentro de alguns anos, não muitos, não vou ter palavras tão bonitas para a descrever, por isso deixem-me exprimi-las agora.



                                               Aqui se verifica o crescimento da dita cuja.

Novidades em breve !!!

Passaram cerca de três anos e meio desde a última publicação neste blog. 

Em breve haverá noticias, e desta vez, será para durar...