sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Voltar a amamentar (Relactação)


Ora bem, como é que eu vou abordar este tema sem que me mandem internar na psiquiatria?

Desde que deixei de dar leite (por desistência minha), de quando em vez, apertava as maminhas para ver se saía leite. Saía sempre. Até que há cerca de dois meses deixei de o fazer. Na semana passada lembrei-me novamente, só por curiosidade. E HABEMOS leite. 

Ora a pessoa começa uma pesquisa elaborada sobre amamentar 5 meses depois de desistir, sim, porque a pessoa não tem mais nada para fazer.

Amamentar bebé que já se esqueceu da mama;
Aumentar produção de leite
Entre outras. 

(Estas eram as questões que eu colocava ao Google).

Até que descobri uma arte, bem bonita que se chama Relactação. 

Então diz que é usado quando se deixa de amamentar por qualquer motivo e depois se quer voltar a fazê-lo, tipo eu. 

A ciência diz que qualquer mulher pode voltar a amamentar, até mesmo quem nunca o fez, a título de exemplo, as mães adotivas, sendo que neste caso, quimicamente forçado, evidentemente.

Li também sobre uma técnica usada para aumentar a produção do leite que consiste em ter um recipiente com leite artificial, e uma sonda pediátrica colada ao nosso corpo que vai do recipiente até ao mamilo, onde o bebé está a beber e ao mesmo tempo a estimular a mama.

Fiquei extremamente interessada e vá de ligar para o S.O.S Amamentação para ver até que ponto isto é possível, tendo em conta a idade da minha criançola.

Que sim, estimule com a bomba, de 3 em 3 horas, qual vaca leiteira, para o corpo pensar que há um bebé que precisa do leite. 

Marquei uma consulta numa clínica especializada, porque a pessoa está a nadar em dinheiro, então pode esbanjá-lo em alucinações. 

É aguardar a consulta. Soube também que existe um medicamento que nada tem a ver com a produção de leite, mas que um dos efeitos secundários é esse mesmo. Produzir leite. 
Vanessa Fernandes foi ler a bula e eis que um dos efeitos secundários é também arritmias cardíacas e afins. Ora ansiosa como é, não. Não vai acontecer. Venha a bomba.

Entretanto, com a experiência vasta em Psicologia que a pessoa também tem, vou averiguar de onde vem esta ideia de voltar a dar mama a uma criança que praticamente já tem a dentição completa. 
Dou por mim a associar esta loucura ao facto de talvez me estar a mentalizar que não vou ter mais filhos, derivado ao massacre diário que o outro interveniente do processo me faz, citando não querer mais bebés. E no fundo, estou a regredir. Quero passar outra vez por tudo, pois sinto que não aproveitei, que desisti demasiado cedo.

Mas se as senhoras peritas na amamentação dizem ser possível, vai ser mesmo. 
Maneiras que a gota diária que sai de cada mama, vai se transformar em torneira. Não me chamo eu Vanessa Alexandra. 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Brincadeiras educativas...


Eu e a L. estávamos no sofá a brincar aqueles jogos parvos: 

- Quem abrir a boca primeiro perde;

- Quem se rir primeiro perde;

- Quem piscar os olhos primeiro perde; 
...

Até que a L. se lembra:

- Quem respirar primeiro perde...


...

E morremos as duas!!! 😵

domingo, 19 de janeiro de 2020

A L. aprendeu a responder !!!


Ao almoço...

L.: Esta sopa tem muito sal, está muito boa.

N.: O que é que tu percebes de culinária?

L: É porque eu tenho a língua! 

Ok !!!

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Vamos lá ver...


Sabemos que o comum cidadão precisa de trabalhar dado que 68%** dos portugueses são pobres, e eu pertenço a esse grupo da Plebe. 
E confesso que já me fazia falta alguma azáfama, não que eu sentisse essa falta, mas o meu corpo pesado e cansado sim. 

Não correu mal. Não chorei. Mas senti uma grande nostalgia. 
No primeiro dia estive todo o tempo a pensar: ''Há um ano atrás faltava um ano para sair de casa. Era feliz e não sabia''

Não tenho saudades das miúdas, pois o tempo de cada uma em seu lado faz-nos falta para não darmos em loucas.

Agora, do meu sofá??? Da minha televisão??? De não fazer nada??? 

Tendo em conta que a idade da reforma para pessoas da minha idade é tipo 87 anos e 4 meses, ainda falta muito tempo. Depois terei diabetes, hipertensão e quiçá alzheimer, e nem vou poder usufruir da mesma, isto se Deus Nosso Senhor me permitir cá estar nessa altura. 

Maneiras que vamos continuar a sofrer e rezar para que nos saia o Euromilhões para podermos ter filhos enquanto estiver na idade fértil. 

Oh, que disparate, com o Euromilhões, não é preciso ter filhos para ficar em casa. 

Que tontinha Vanessa Alexandra.


** Taxa acabada de inventar.

Finda a primeira semana de recomeço...


... quando é que me posso reformar mesmo??? 

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

A V. no infantário...


Começou ontem, no melhor sítio e com as melhores pessoas que conheço para o efeito, pois, foi a segunda casa da L. durante quase 4 anos.
Ontem foram só 5 horas, para se ambientar.
Hoje já almoça.

E eu? A mim não me custou nada, ainda não fui trabalhar. O que custa é ir trabalhar, não é deixa-la. 
Quase que me sinto uma péssima mãe por pensar assim. Mas já é a segunda filha, talvez por isso. Ou se calhar sou horrível mesmo, não sei definir. 

A verdade é que ela precisa disto. Precisa de rotinas, se bem que eu já as exigia em casa. Precisa de estar com outros meninos. 

E eu vou continuar a comer chocolates para ver se este sofrimento de ir trabalhar/levantar cedo/stress, atenua. 



segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

A 1 semana de recomeçar...


... a trabalhar, cai em mim toda uma depressão pós-licença-de-maternidade. Mas calma, esta não é daquelas que carece de comprimidos. Esta cura-se com uma ou duas tabletes de chocolate (seguidas), que não vem nada ajudar na dieta que a pessoa NÃO está a fazer.

Quando tive a L. não custou tanto. Primeiro porque a pessoa era imatura. (A pessoa continua imatura, mas menos um bocadinho, vá.) E depois porque fui para casa já com 6 meses de gravidez, o que fez da maratona Vanessa-Sofá-Vanessa-Centro Comercial, algo que passou mais rápido.

Agora nãooooooo. Eu ainda não tinha o embrião no sitio certo, já estava a ficar em casa de baixa.
Já nem sei o que é trabalhar. O sentido da palavra, até se perdeu, com o vento. Mas também não tenho saudades. Até porque provava a responsabilidade de cumprir horários de vez em quando quando ia levar a V. às gravações onde participou. Podia ser para sempre. Eu podia fazer disso vida. Ia levar e buscar a artista. E alguma entidade deste país, tipo Governo, que tanto rouba, podia continuar a pagar-me. O mínimo vá, também não sei o que é ganhar mais que o minimo, por isso assim cumássim, não se perdia grandes dinheiros.
E o facto de saber que pode ter sido a última vez que tenho uma licença de maternidade (lágrimas de sangue), dá cabo de mim.