quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

2º Trimestre


Hoje, com 21 semanas e 5 dias, fomos fazer a ecografia de segundo trimestre, que é só para aí a 11ª ecografia desde que soube da notícia, ainda a vesícula vitelina não tinha chegado ao destino.

Com esta ecografia ficamos a saber que está tudo muito bem e também a confirmação que é uma menina, que ainda não estava em mim e ainda tinha tudo o que comprei fechado a sete chaves e com os devidos talões. 

A mala da maternidade, essa, já estava parcialmente feita há algumas semanas. À semelhança da gravidez da L., que também a fiz muito cedo e depois ia pondo e tirando tralha lá de dentro consoante o que ia comprando. Posto isto, mais duas ou três semanas e esterilizo as chuchas que já andam a olhar para mim com vontade que as tire das caixas, mas ainda não comprei o porta chuchas mais fofo para ficarem acomodadas, que isto é para ser, é como deve ser. 
Também estou desejosa de fazer a minha mala e já comprei os produtos de higiene para a data tão desejada, porque lá está, será champõo e gel de banho a estrear no momento. Cá agora embalagens a meio.


**CRIANÇA TU AGUENTA-TE ATÉ AO FIM, MAS QUERO QUE FIQUES DESCANSADA, PORQUE AS MALAS ESTÃO PRESTES A IR PARA O PORTA BAGAGENS DO CARRO**

Sim, sei que é um absurdo e que nem sequer é viável um nascimento nas próximas semanas, mas deixem-me. 
Na gravidez da L., cada vez que ia ao hospital fazer o CTG, lá ia a mala atrás. Claro que a criança só saiu às 41 semanas e à força. Mas a gente quer é malas feitas.

Outro assunto que me está a apoquentar é a ''morte no parto'', que já tinha pairado sobre mim há 4 anos atrás e agora voltou. A pessoa até já andava mais descansada, mas de repente surge a notícia que a esposa de um ex-jogador do Benfica morreu com um AVC, e Vanessa Alexandra, que precisa urgentemente de eliminar as redes sociais e não sociais para bem da sua sanidade mental, ficou logo com a cabeça a andar às voltas com este tema tão minucioso, que certamente será tema de conversa na próxima consulta no médico de família. Vamos lá ver se ele vai valorizar. Que dá-se-me a sensação que ele não percebe nada de grávidas, quanto mais de grávidas com medo de morrer.

Veremos. 


sábado, 16 de fevereiro de 2019

Outra !!!


Na passada quinta-feira fui fazer uma ecografia 4D, 5 minutos gratuitos, em que me tinha inscrito através do site Mamãs e Bebés, e por ser realizada numa farmácia na minha área de residência, era o plano perfeito para uma tarde de quinta-feira.

Ora então, cheguei lá, à hora marcada, entrei logo e sentei-me numa cadeira na qual me foi feito um interrogatório (eu só queria os 5 minutos grátis). A rapariga começou a falar das vantagens de fazer esta ecografia em 4D, principalmente entre as 28 e as 32 semanas, pois é quando se vê melhor com quem a criancinha é parecida. Eu acenava com a cabeça (só queria os 5 minutos grátis), e ela começou a falar dos preços e que, como estava ali, tinha depois um desconto de 50% nas tais semanas importantes e em Lisboa mesmo no centro da Bebé4D (ups, disse o nome), mediante o pagamento de um sinal de 35€, ali e naquele momento, mesmo antes da eco de 5 minutos. 

Eu expliquei que já tinha feito uma com 16 semanas (noutra empresa) com o objectivo de desvendar o sexo e ficara satisfeita, não estando interessada em mais nenhuma (eu só queria os 5 minutos grátis). 
A rapariga argumentou que na altura em que fiz, as imagens são más, pois, o bebé ainda é muito pequeno bla bla bla. Eu confirmei que sim, que as imagens eram más MAS NÃO ESTAVA INTERESSADA EM ADQUIRIR QUALQUER PACK.

O facies da rapariga mudou imediatamente, dizendo-me para me deitar e que são 5 minutos e que a criança pode não se deixar ver e que não dizem o sexo. 
OK. Já estou farta de aqui estar. Vamos despachar isto. Pensei.

Claro que a criança não se deixou ver, obviamente. 
Consegui inclusive, ouvi-la da barriga a dizer: 
''Ai é??? Não compraste o pack??? Também não hás-de ver os lindos movimentos e acrobacias que te poderia mostrar!!!''

A rapariga disse que a criança estava toda enrolada sobre si própria, com o pé na cara, e que não dava para ver nada. E não deu.

Mas porque será que eu acho que se tivesse pago a porra dos 35€ de sinal, a criança iria fazer macacadas para sua mãe???

Acho isto uma falta de respeito para com as mães, pois, se realmente só os bebés cujas mães pagam, se deixam ver, deviam deixar isso claro no momento da inscrição. 
Além de que não é correcto pagar o tal sinal de 35€ com quase 10 semanas de antecedência, não sabendo o que até lá poderá acontecer e até se haverá vagas para essas semanas, não havendo garantia de reembolso. 

Depois ainda me pediu para ir falar com a Drª. cujo nome nunca fiquei a saber, para um esclarecimento sobre a Criopreservação das Células Estaminais. Respondi que estava informada e não interessada na mesma. A rapariga, cujo nome também nunca descobri, disse para ir na mesma falar com a Drª. para dar esse feedback (???), o que vale é que a Drª. estava ocupada e eu assim que a outra virou costas, fui-me embora, escapando assim a uma lavagem cerebral que nunca surtiria efeito.

Experiência a não repetir.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Querida ciática...


Ao contrário da gravidez da L., esta está a ''matar-me aos bocados'', ela é dor nas pernas, qual velhinha de 90 anos, ela é dor nas costas, ela é má circulação numa sexta parte da perna direita. 

A dor ciática, essa maldita, de vez em quando vem dar o ar da sua graça, fica 2 ou 3 dias e volta para o sítio dela. Não sei se é a criancinha que decidiu abancar em cima do nervo, ou se é para aqui uma hérnia fruto dos esforços do trabalho, cujo ordenado não merece qualquer sintoma advindo do mesmo, ou quiçá algum quisto no nervo (que a pessoa esteve a ler as causas na Wikipédia).

A verdade é que a pessoa está muito contente sentada no sofá a ver o Programa da Cristina, e quando termina, às 13h, a pessoa lembra-se que precisa de almoçar e levanta-se, e apercebe-se que não consegue caminhar sem coxear e sem colocar a mão direita na região lombar, como que a amparar algo para não cair. A pessoa estica-se, faz movimentos com a coluna vertebral para a esquerda e para a direita como se de exercícios de alongamento se tratasse. E a pessoa acaba por aprender a conviver com a dor e até ganha uma certa afinidade e amizade com a mesma, porque afinal de contas, o Google lembra que há doenças piores, só que entretanto a dor desaparece uns dias, deixando saudade (mas não), e quando a pessoa já limpou as lágrimas de saudade e já arranjou outro sintoma que apareceu noutro sitio para se entreter, eis que a Ciática, a amiga falsa que aparece e desaparece, volta para atormentar. E repete todo o processo. 

Portanto é bom que a criança vá mudando de posição para que a dor não permaneça definitivamente, porque éramos capazes de nos fartar uma da outra e provavelmente ia ter de enveredar por outros caminhos (comprimidos destinados a esse fim) para a expulsar (à dor, não à criancinha, coitadinha).

E é rezar para que daqui a 4 meses e meio, a dor vá para sempre à vida dela.

E é rezar duas vezes para que até lá não apareçam diabetes nem hipertensão, que era só mesmo o que faltava. 


sábado, 2 de fevereiro de 2019

Balanço das 18 semanas



Temos vindo a crescer (para a frente!!! Nunca para os lados…) apesar de achar que a barriga está sempre na mesma e ainda se tratar de gordura pré-existente.

Já sinto para aqui qualquer coisita a mexer, não sei bem se é real ou apenas a ansiedade de a sentir, mas supostamente, na segunda gravidez, sente-se mais cedo, que na primeira, por isso vamos acreditar que temos feto com vitalidade, que isto nunca se sabe.

Também já temos nome, que não é muito comum, como seria de esperar. Quer dizer, na verdade é bastante comum, mas não em crianças.

No início não gostei muito do nome, mas depois, fui ver os nomes registados nos últimos anos, e este, especificamente, só tinha 15 registos em 2015, o que me chamou bastante a atenção.


Apesar de já ter gasto um dinheirão em roupas e acessórios femininos, não me sai da cabeça que as senhoras da Eco4D, se tenham enganado, por a criança ser ainda pequenita e podia, sei lá, ter uma pilinha ainda em desenvolvimento, que não foi avistada, o que me tem vindo a assustar. Pelo sim, pelo não, guardei todos os recibos das compras que fiz, não vá ter uma surpresa desagradável.


A L. está sempre a perguntar quando é que a mana sai, e inclusive, esta semana questionou se a médica ia cortar a barriga ao meio para tirar a mana. Ainda não sei bem como abordar o assunto, até porque, fazê-lo, vai relembrar-me de todas as complicações possíveis de um parto, pelo que vou aguardar mais umas semanas para poder debruçar-me sobre o assunto, poupando assim algumas semanas de ansiedade.

Hoje, ao almoço, eu estava a incentivá-la a comer tudo ‘’para ficares gordinha como o pai’’, ao que obtive como resposta da própria: ‘’Não, para ficar com uma barriga grande como a tua’’, e eu, apesar de quase engolir o garfo, acabei por ignorar tamanha ofensa, porque senti, no coração, que não estava só a falar na barriga com conteúdo fetal da actualidade.