domingo, 24 de março de 2019

É ao contrário m'elher!!!


Ontem a L. veio tirar uma moedinha duma tigela onde temos moedas de 1, 2 e 5 cêntimos, que está no móvel da sala a enfeitar, quais esculturas em estanho!!!

Perguntei para que queria a moeda, pensando eu que já tivesse na ideia um próximo brinquedo a adquirir, mas não. 

'' - É para a fada dos dentes!!!'' (QUE AINDA NÃO CAÍRAM) 
'' - Ah, ok !!! 😓''


Hoje quando fui trocar os lençóis para lavar, lá estava a moedinha para a fada dos dentes.

Bem, pode ser que a fada dos dentes lhe traga um dente entretanto. 

Parece que tenho de perder 10 minutos do programa ''Quem quer casar com o meu filho'', para lhe explicar o que leva e traz a fada dos dentes. Para não haver equívocos quando houver mesmo dentes arrancados.


domingo, 17 de março de 2019

Muda lá de posição!


Bem, não sei o que se passa no lado esquerdo do meu útero, que entretanto já me chega quase ao pescoço, mas esta criança, só quer estar no lado direito. É que cabia perfeitamente outra placenta com o respectivo feto no lado esquerdo. 

Gostava só que a criança entendesse que tal facto provoca mau-estar à sua mãe, principalmente psicológico, pois com os pontapés no fígado, apêndice e vesícula biliar, já passaram por este encéfalo umas quantas patologias. 

Amanhã é dia de análises, e dentro do pequeno rol (o sistema nacional de saúde não permite grandes análises a quem é seguido no centro de saúde « tudo-letra-minúscula-por-razões-já-mencionadas») de análises está a PTGO, análise à glicose de que eu tão poucas saudades tinhas. Não passa de um frasco cheio de um liquido horroroso de tão doce, que até pica na garganta. Vou propor que as grávidas que assim o prefiram, comam cerca de 5 tabletes de chocolate ao longo das 2 horas que temos de lá estar, ao invés de beber aquele liquido. Penso que o resultado não fugiria do pretendido e era muito mais prazeroso.

Vamos ver se me aguento até ao final sem regurgitar o conteúdo pelo chão brilhante do laboratório.


Vale a pena dizer que as malas já estão feitas???? (Para daqui a muitoooooo tempo!)

Pois, já tinha dito.

Entretanto é aguardar que a criança mude para o outro lado. Ou então é melhor não, que depressa surgiriam hipocondrias do baço e pâncreas. O melhor é colocar-se no meio, sentadinha a brincar com o cordão umbilical. E ficaríamos todos muito contentes.

quinta-feira, 14 de março de 2019

Diálogos educativos!


A caminho de casa, eis que se colocam questões pertinentes...

L.: Eu quero ter uma bebé...

Eu: E vais ter... No verão, quando tiver muito calor, a bebé vai nascer nessa altura.

L.: Mas eu queria agora...

Eu: Mas se a bebé nascesse agora, ficaria doente, ela precisa ficar mais tempo na barriga da mãe, para ficar mais crescida e gordinha.

L.: E depois os senhores vão cortar a corda?

Eu: A corda?? Que corda? o Cordão Umbilical?

L.: Sim...

Eu: Sim, depois a médica corta o cordão umbilical...

L.: Não é a médica, são os senhores médicos. 

Eu: 😩

E acabou a conversa!!!

sexta-feira, 8 de março de 2019

A escolha da consumidora II


Como já aqui referi, já tenho a mala de maternidade quase feita. 

Desde que engravidei que andava a ver malas. Azuis!!! Pois, estava mesmo convencida que seria um menino, mas só me interessava por malas cujo preço implicava vender um órgão vital. 

A da L. é da Tuc Tuc do ano 2014, que entretanto foi descontinuada, pelo que entendi que estaria fora de moda.

Decidi aceitar que não tenho onde cair morta e desisti das malas caríssimas que andava a ver. 

Comprei a mala da Uriage, na Farmácia, que para além do preço ser bem mais acessível, eu ainda apanhei uma promoção e contempla vários produtos que irão dar muito jeito.

Ora portantos portanto: 

1 Leite de Corpo (500ml);
1 Creme de Rosto (40ml);
Água de Limpeza (500ml);
1 Creme de Fralda (100ml);
Água Termal em monodoses (18x5ml);
1 Água Termal em Spray.

Tive pena que o Gel de Banho não estivesse incluído, mas depressa resolvi o problema e comprei-o logo passado uns dias, também numa promoção.

Quando a L. nasceu eu tinha toda uma gama de produtos de outra marca, e depois ela fez alergia, vamos lá ver se esta que aí vem é resistente às coisas que cheiram bem, pois, não me agrada nada a ideia de ter de utilizar produtos inodoros, que não têm graça nenhuma. 

Após a compra da Mala, cheguei a casa, tirei os produtos lá de dentro e constatei que a mala tem um fundo rectangular com aproximadamente 15cm de largura (medidos a olho pela minha pessoa), o que me pareceu pequeno, pelo menos para a Maternidade, não quer dizer que depois não me possa exibir com ela nos passeios de final de tarde de verão.

Por isso decidi continuar a ser pobre e utilizar a da L., a tal de 2014 que não está na moda. Mas que se lixe. É bonita e grande, pelo que caberá tudo aquilo que pretendo levar. E a da Uriage ficará então para levar a minha tralha (como se coubesse tudo), ou pelo menos parte dela. 




quinta-feira, 7 de março de 2019

Querida Mudei as Unhas*



Ontem, para além da consulta com o médico de família, foi também dia de manutenção das unhas de gel.

Desde que a Mónica abriu o estabelecimento, em 2011, ainda num pequeno quiosque com apenas 10m², que a procuro para me ajudar com as ditas cujas.





Alguns anos depois, e com tanto fluxo de clientes, tal é o profissionalismo exercido, Mónica precisou de uma ajudant(a), e eis que aparece a Nádia para preencher a trupe.




E eu, que já a deixei desamparada mais que uma vez, primeiro porque engravidei da L. e diziam as más línguas que fazer unhas de gel na gravidez fazia mal (invejosas), e depois porque o meu trabalho assim o exigiu. Mas sempre fiel, nunca a troquei por outra. Isso nunca. 
Agora, que tenho tempo e estando de baixa, posso fazer O QUE EU QUISER às unhas, do tamanho QUE EU QUISER e duram ainda mais que o habitual, claro está, que não faço nada em casa.

Continuando a cronologia…

Entretanto, Mónica e Nádia, com tamanho fluxo de clientes, necessitaram de mudar-se para um espaço maior e por arrasto, bem mais confortável (não que o quiosque não desse conforto às pessoas, que dava). 



Este espaço já contempla uma área reservada para estética, assim como cabeleireiro, cuja protagonista é a Paula, sua mãe e também uma área de comércio de produtos que podemos adquirir.



















Aliás, fica a dica, deviam mudar o nome de ‘’Querida mudei as unhas’’, para ‘’Querida, mudei tudo’’.

Sempre sofri muito com a broca, ao ponto de suar em pinga aquando do momento de ‘’brocar as minhas unhas’’, mas Mónica, muito atenciosa, tudo tem feito para mudar sempre e para melhor, para meu conforto e de todas as que sofrem do mesmo, assim como o gel que picava as unhas quando iam ao forno, e já não pica. Abençoada seja.

Desengane-se quem pensa que o quiosque com apenas 10m² onde tudo começou ficou esquecido. Nada disso. Serve agora como Centro de Formação onde a Mónica dá formação a quem este ofício quiser aprender.



Tudo isto para felicitar e agradecer o trabalho das três, que ali passam os dias a fazer mulheres felizes. A paciência, pelo menos para mim, que já quis fazer várias reclamações fingidas por o simples facto de não haver óleo de cutículas, para não falar do dia que me ia esquecendo de pagar, (vergonha vergonha vergonha) e sobretudo pelo amor com que o fazem.


*Post em parceria com a Querida mudei as unhas. Note-se que não vou receber nada em troca, aliás, fui obrigada** a escrever sobre este tema.

**Brincadeirinha



quarta-feira, 6 de março de 2019

Redimindo-me...


Hoje tive a consulta com o médico de família, e afinal correu bem, coitadito, tenho feito imensas queixas do desgraçado, mas até é boa pessoa e afinal até percebe de grávidas. Pouco, mas percebe. 

Afinal as minhas queixas recaem sobretudo no sistema nacional de saúde*.


Contei-lhe das 4 patologias de que padeci no espaço de apenas uma semana, contei-lhe também que estava de baixa novamente (passada pela obstetra), e ele até foi compreensivo e questionou-me se pretendo mesmo continuar de baixa até ao fim, ao que respondi novamente que, tendo em conta o meu trabalho, preferia. Ele diz ser contra derivado ao facto das grávidas ficarem em casa sem fazer nada e pensarem demasiado em coisas más, que é nada mais, nada menos que o meu caso. Por isso, aproveitei o momento para partilhar com ele o medo de morrer no parto, como já aqui o tinha referido.
Ele pediu-me uns momentos para se rir. E depois referiu que em 20 anos nunca tinha visto nenhuma mulher morrer no parto mas que eu poderia ser a primeira. Ajudou imenso. 

Descobri também que engordei apenas 1,5KG e este foi o momento mais agradável do dia. Pensei que fosse ficar uma elefante-fêmea, mas até agora, nem a um pequeno bisonte me assemelho, não quero com isto dizer que não venha a acontecer, que isto ainda falta muito tempo. De qualquer forma, não me parece ter de perder 35kg, de acordo com a estimativa que tinha feito no dia 4 de Janeiro.

* Letra minúscula, não merece de outra forma.