segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

O nódulo da mama...


... vamos lá falar dele, para despachar isto das doenças porque uma das resoluções de ano novo é deixar de ser hipocondríaca, por isso, convém falar disto já, para não levar lixo para o ano 2020. 

Nos finais da amamentação, quando já estava prestes a desistir da mesma, reparo que tenho um nódulo na mama esquerda, saliente, que surgiu da noite para a manhã seguinte. Depois de tremer de medo durante uns segundos, acalmei-me e presumi que fosse leite encaroçado. Apesar de não doer. Vá de colocar a criança à mama para ver se aquilo desaparece. E desapareceu. 

Dias depois, o mesmo cenário na mama direita. Repete. Criança na mama, bomba de leite na mama, e nada. O caroço ali permanecia. Idêntico ao de uma azeitona. Sem dor. 

Assumi novamente que fosse do leite e do uso excessivo e abusivo da bomba. Só que entretanto coincidiu com a desistência da amamentação e introdução dos benditos biberões.

E o nódulo sempre ali. A dizer-me olá.

Até que um dia, a L. salta para cima de mim e magoa-me no dito. Senti uma dor forte que veio para ficar durante dias. Aí deixei de achar graça ao fofinho e falei com a médica de família, que para não variar, não deu importância mas passou a Eco Mamária para me deixar ´´descansada´´. 

Fiz a Eco e lá estava o meu amigo, a dizer olá, pensei eu. O médico descansou-me dizendo que era um quisto de liquido e que por isso seria benigno, mas para repetir dentro de 6 meses, 
Afinal o fofito estava era a dizer adeus, pois, depois de violarmos a sua privacidade e descobrir a sua identidade, deixei de o sentir. O dito cujo desapareceu, ficou mais pequeno, ou sei lá o que lhe aconteceu. 

Entretanto daqui a 2 meses, vamos repetir a Eco para ver se ele foi de vez à vida dele, ou se ainda anda para aqui a espreitar. O maroto. 

Por isso, volto a repetir, apalpem-se, que estas coisas não escolhem idades e nem toda a gente tem a sorte que eu, felizmente tive, quer neste, quer no da Tiróide.

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