Quando comecei a trabalhar aos 18 anos, após terminar o 12º
ano, adorava o que fazia, ganhava o meu
dinheiro, que não era assim tão pouco para uma pessoa que vivia com os pais e
não tinha despesas a não ser pequenos luxos, e era feliz. Mas sempre com a
ambição da independência. Tinha uma vida óptima. Mas faltava-me algo. Alguém.
Até que esse alguém apareceu, e após longos meses decidimos ter uma vida
conjunta, em que, claro está, a vida
luxuosa que havia tido em tempos, morreu. Agora sim, havia despesas, havia
contas para pagar, e os pequenos luxos teriam de ser diminuídos, mas sempre com
a ajuda dos meus pais, aqueles que, em tempos eu queria ‘’longe’’, esses, nunca
deixaram de me ajudar, mesmo que por vezes discordassem do que quer que fosse.
Engravidei, tive a minha filha e a vida que sempre sonhei quando era uma
adolescente irritante, está a ser concretizada, embora ainda não tenha passado
sequer uma década desde a minha adolescência, mas aos poucos, o que ambicionava
está a realizar-se. Contudo, falta-me algo. Os meus pais, a minha vida de
solteira, e sobretudo, a minha adolescência, que foi vivida tão à pressa.
Se eu pudesse voltar atrás, voltava. Ainda hoje. Mas levava
a minha filha comigo.
Força miúda e continua a dar vida ao blog, gostei desse pequeno resumo e da última frase. ;)
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